Mais um QuickQuest na área! Gilliard Lopes volta ao programa para falar sobre o futuro da distribuição física de games nas lojas, que parece ameaçado pelo crescimento da distribuição digital.
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Ouça no link a seguir:
QuickQuest #33: O Futuro das Lojas de Games
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5 comentários:
Olá Gilliard,
Parabéns pelo Quickquest! Valiosos comentários a respeito do consumidor mainstream.
Sempre tento me policiar e deixar fixo na minha cabeça que "não só de hardcore que o mercado é feito". Pois, querendo ou não, fica fácil produzir algo com que a gente se identifique e ache divertido, daí pensar "Nossa, mas que obra prima!", porém a maioria do pessoal pode não curtir.
Abraços.
Gilliard,
Pessoalmente eu prefiro comprar jogos em loja física, pois ter o jogo na estante de casa é algo que aprecio muito. Ao contrario das lojas Online onde você apenas tens o jogo em arquivo, e não tem aquela sensação de que o jogo realmente é seu e esta na sua mão.
Calvin,
Tenho um amigo próximo que tem a mesma opinião e discurso que você :)
Eu entendo e até admiro ter a coleção física lá na estante da sua casa. Porém me rendi imensamente as vantagens que a Cloud trouxe para a indústria de jogos ultimamente. O Steam é hoje minha principal plataforma de entretenimento :D
Pena que isso acabou, com o decorrer do tempo, liberando espaço para outras práticas (como as DRMs) que acabam atrapalhando um pouco o jogador em alguns momentos. Efeitos colaterais everywhere :B
Abraços.
Olá Gilliard,
Obrigado por publicar a sua opinião sobre as lojas físicas.
Acredito que num futuro próximo, o consumo digital responderá pela maior parte do lucro, enquanto as lojas físicas vão focar em consoles e versões especiais de colecionador. É melhor e mais cômodo para todo mundo, inclusive pro lojista que não vai conseguir competir com os preços dos downloads digitais.
As soluções que você sugeriu para atrair o público mainstream são válidas e concordo que a loja física ainda tem um papel importante na evangelização. Porém, se existir um esforço de marketing para esse público no meio digital, acredito que é possível capturar esse público sem que ele precise sair de casa.
Engraçado que esse assunto levanta tantas questões apesar de sugerir algumas respostas.
Na minha humilde opinião, existe por detrás dessa questão sobre cópia física x conteúdo baixado é a tentativa das publishers de reformular o licenciamento dos produtos para os consumidores finais assim como também uma nova forma de sobrevivência ao mercado. Parece existir uma força tarefa em transformar a sua compra, seu direito, sobre o produto em uma CONCESSÃO de uso de software. Na teoria você passaria a deixar de ter direito sobre o produto lifetime(enquanto durar a mídia) para possuir a licença daquele produto por um determinado período (explicitamente ou implicitamente).
Aí você questiona: como assim ?
Quanto está explicito em contrato que você poderá usar o software por X ( dias, meses, anos, encarnações ) fica claro, mas quando existe outras clasuras, como por exemplo O jogo ficará disponível enquanto a empresa/plataforma EXISTIR COMERCIALMENTE..ahá! está ai a pegadinha, a empresa se responsabiliza enquanto a ferramenta que disponibilizou o jogo estiver disponível, a exemplo da Origin, Steam, PSN, Live e etc... Na maioria das vezes as cópias são protegidas pelos "lacres digitais" (DRM) que garantem que aquelas cópias só funcionaram enquanto puderem ser autênticadas nos servidores das empresas, mas e se eles deixarem de funcionar ? se a empresa desistir do projeto ? é bom ficar de olho nos documentos de licenciamento destes jogos baixados.
Apesar da argumentação acima, sou favorável aos downloads por uma questão de praticidade e até mesmo de sobrevivência. O Mercado pela sua natureza capitalista é reacionário, e se tudo tivesse caminhando as mil maravilhas essas soluções nem seriam debatidas, mas os problemas de custo e principalmente a PIRATARIA impuseram meio que de forma obrigatória a necessidade de criar soluções para que os estúdios não fechassem, publishers não fossem a falência. Mas nem mesmo isso está sendo a solução definitiva. Até mesmo o Studio Liverpool do Wipeout escapou dessa, mesmo vivendo praticamente de desenvolvimento de DLCs. Claro que é uma visão simplista do fato todo mas é uma questão séria a ser levada em pauta.
As pessoas hoje demonstram um comportamento semelhante aos de religiosos tal qual empresas fossem novas religiões, porque há uma necessidade de interiorizar e personalizar aquele contato que se tem ao que se consome, produtos e personagens tomam o cargo de dar significado a vida e quando existe um fosso enorme entre produtora e consumidor haveria uma grande chance de fracasso daquele produto, no nosso caso: os jogos. E isso era mantido pelos revendedores(retailers) de ponta, que conhecia o consumidor final e mantinha uma relação mais próxima de influência. Afinal de contas hoje na era da informação, os formadores de opiniões são podcasters, blogs e sites com caráter mais de comunidade, podem até perceber que os grandes portais quando se tornam muito genéricos ou generalistas acabam perdendo a força de influência; afinal todos nós temos voz com o teclado na rede. E apesar da teórica aproximação das grandes empresas de seu público diretamente pula a etapa dos revendedores na maioria das vezes não estão conseguindo acompanhar as vozes dos consumidores como presumidamente achavam.
Enfim, a forma eletrônica de comércio do jogo é uma solução para sobrevivência a curto prazo, não acredito que em meio a campanhas de consumo consciente afim de diminuir o impacto ambiental iremos voltar ao formato de caixinha mas que as grandes publishers terão de aprender a escutar melhor os consumidores e personalizar mais esse contato para sobreviver, isso sim acredito que seja o futuro.
Toda a nossa história, prontuário e tudo mais que nos define como individuo dessa nossa sociedade hoje está logado na rede, o que consumimos e o queremos passar como personalidade está estampadas como números de jogos que temos na steam ou ainda nossas "conquistas".
Desculpem, acho que ficou confuso.
Abraços,
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