No episódio de hoje: as previsões dos Questers para 2015, e o dia em que o Rafa virou a casaca!
PodQuest #85: Olha 2015 Aí, Gente!
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13 comentários:
Ei Questers, excelente episódio (como de costume)!
Mas a minha motivação para este comentário não é o episódio em si (apesar de ter tudo a ver): O que vocês acharam do anúncio da Microsoft sobre poder rodar jogos de XOne em PCs (com Windows 10), e o que vocês acham do HoloLens?
Abraço!
Ótimo podcast. É sempre bom escutar opiniões de quem trabalha efetivamente com o desenvolvimento de um produto.
Saudações, senhores!
Parece que o mimimi never ends sobre linux e games, né? :P
Um bom link para quem realmente gosta de desenvolvimento(meter a mão na massa) e quer escutar um cara que não tem medo de trabalhar com games EM LINUX:
https://www.youtube.com/watch?v=Sd8ie5R4CVE
Esse discurso tá datado, hoje dia trabalhar com tecnologias multiplataformas está bem menos complexo - já que o espirito hacking tá morrendo mesmo - e o mimimi de desenvolvedor mimado tá crescendo :P
Se não existissem tantos NDAs assinados em Sony, Microsoft entre os desenvolvedores de console daria para ter uma debate bacana sobre esse balela de tecnologias livres não serem de amplo mercado.. GCC mandou um beijo!
Gilliard, meu carissímo! Valve indo contra ? Enquanto todas as outras correram para x86 e Valve sempre esteve aonde? hihihihi
Confesso, que depois de ANOS dedicando tempo apenas a consoles - ignorando quase que por completo a plataforma PC - encontrei razões para pensar seriamento em investimento de hardware e olha que instalei Steam em um archlinux perdido por aqui e foi só surpresas! Estou muito animado que os desenvolvedores e mercado tenham crescido muito de deixado desse dircusso melindroso de "não vale a pena investir em linux.."
No mais excelente cast e bons depoimentos sobre a conversão do Rafael, ainda não tinha encontrado nenhuma descrição salutar sobre Playstation 4 x Xbox One. Deu para entender mais as vantagens do xbox mas não convenceu por conta da questão da quantidade e as prospeções de titulos em ambas as plataformas.
Abraços,
@Edward
Opa,
bem, nao sei o quanto voce tem experiencia desinvolvendo com Linux e com outras plataformas, mas eu vou compartilhar o seguinte. Sou power user de Linux desde 2001 (meu Linux favorito eh slackware, depois Debian. Atualmente tenho um Ubunto) e depois de muitos anos martelando em casa com GCC, makefile, shell script, python script para fazer meu desinvolvimento mais facil, eu cancei. Cansei mesmo. Eu gostava muito de Linux mas a quantidade de tempo e energia para fazer um projeto de tamanho medio era muito grande. Ai decidi tentar Windows. Eu fiquei impressionado com o quanto mais codigo eu gerava no Visual Studio. Engracado que anos depois, aconteceu o mesmo quando eu trabalhava com IOs. Sao as mesmas ferramentas... o ciclo de desinvolvimento era maior. Nao eh mimimi, eh experiencia. Pode ser diferente da que voce tem, mas aqui a gente compartilha a nossa experiencia. Voce pode concordar ou nao, mas precisa colocar fatos.
Gostaria que voce entendesse que nao eh o mundo contra Linux e a gente fala por experiencia. Se voce tiver alguma experiencia com desinvolvimento em C++ em Linux, de um software, e puder comparar as vantagems que voce ao usar Linux comparado com IOs, Windows, etc voce poderia compartilhar com a gente.
Voce fala fo GCC, ferramenta incrivel, mas ao mesmo tempo, poderia ser mais produtiva. Se voce programa e tem na resolucao de um template, o mundo acada. 1 pagina de erro para voce descobrir que o segundo parametro do template nao eh const. Pode ver que o clang ganhou muito o apoio dos desenvolvedores, por ser uma ferramenta mais produtiva. Nao basta ser open source, tem que amiga do desenvolvedor.
Novamente, discurso milindroso? serio? Se voce tivesse dinheiro para investir, voce investiria aonde? nas plataformas mais estabelecidas e maduras ou apostaria numa nova plataforma aonde os desafios sao desconhecidos e nem tem base instalada?
A Valve ta fazendo certo em criar uma plataforma para desenvolvimento, sendo Linux ou whatever. O que a gente falou eh que eh mais uma plataforma para programar, e se nao tiver base, nao vale o investimento.
@Fernando
Salve, meu caro.
Tenho por volta de 15 anos de experiência em desenvolvimento em c e por volta do mesmo com linux. O meu também favorito é o Slackware, por muito tempo trabalhamos por aqui tanto no GUS(Slackware-Ce) local como no nacional junto do Peter e da Sulamita Garcia para dar um booster na experiência mais friendly com uma das distribuições que está menos preocupada em ser mais fácil e sim mais estável. E engraçado citares isso, porque na época dos installfests eu costumava a apanhar muito para ajudar usuários menos experiente por eu mesmo não usar gnome nem o kde - geralmente eu usava o blackbox ou o flux no dia-a-dia e por a minha máquina pessoal não ser tão robusta. Porém cai de cabeça no gnome depois de algumas avaliações entre ele e o KDE. E não é que era MAIS fácil ainda do que eu imaginava?
"Fácil?" sim, porque o foco na usabilidade natural, algo mais próximo que um criança tem com aparelhos iOS, já que quando a questão é PARADIGMA aí é vícios de uso. Como ocorre quando algum desenvolvedor se cansa de usar determinada tecnologia e passa a usar outra de maior facilidade - dentro de suas experiências anteriores ou costumes adquiridos na vida acadêmica - é normal e natural, infelizmente isso parece só ser verdade quando alguém passa do linux para windows e quase nunca o inverso, agora porque não se ouve os relatos inversos? Infelizmente, o que a experiência tem mostrado durante todos esses anos é justamente isso: preconceito e o velho FUD.
Exemplo?
A filosofia por detrás do desenvolvimento do GNOME já época, de orientar todos os elementos de rede como sendo objetos da mesma representações abstratas mas prontas para uso com dbus e outros sistemas de informação - ou seja um passo a frente do que a tecnologia netware que as empresas tanto gostavam e gastavam tubos enquanto poderia apoiar e ter aquilo que tanto queriam de facto.
Por muitos anos trabalhei diretamente com a Win32 API, tanto para o desenvolvimento de devices drivers em alguns fabricantes de hardware para automação comercial quanto aplicações comerciais tradicionais ( SAP e etc..) e usando tudo que tínhamos disponível na época, desde o ninho que são as versões do Visual Studio 2008 ao 2011. Fernando, sinceramente meu velho, GERALMENTE qualquer projeto que passasse de um ano em desenvolvimento contínuo ficava próximo do caótico tanto pela confusão da estrutura(XMLS, SLN, SUOs quebrados ) por questões de updates imaturos ou algo do genero no fluxo dos milestones da empresa(Microsoft). Diga-me o quão não é dificil remover tanto lixo em projetos obscuros porque as facilidades mascaram e engordam o caldo do software sem otimização e etc.
Se eu posso "debugar" o binário e as bibliotecas linkadas até o nível de SO isso não me dá mais poder de controlar a qualidade de meu software?
Me lembro também das exigências de pixelshader do XNA que saiu uma época onde a maioria das máquinas ainda não rodavam por falta de atualização do DirectX, forçando as pessoas comprar novas placas de vídeo - sendo que tecnicamente suas GPUS eram suficiente para rodar o que a maioria dos jogos tinham a oferecer? Só porque o desenvolvedor resolver usar DirectX para algumas facilidades ao invés de pôr a mão na massa e deixar seus jogos com um melhor desempenho e mais estável? Ou seria a danda da obsolencência programada? Características de um geração dos excessos - performance para quê sem tem mais memória e gpu no mês que vem, né ?
Claro que compartilharia sim a experiência por esses meios aqui que, cá estamos, fazendo-o. Sei que vocês estão compartilhando a vossa experiência e estou falando da minha também e o que tenho visto é hoje em nome dessa "produtividade" maior estamos tendo cada vez jogos menos acabados, software cada vez menos bem escritos consumindo recursos e mais recursos baseando-se do amadurecimento tecnológico e gerando um fantasma da insustentabilidade do longo prazo.
Assim como GCC, GDB, LibSDL, iCC, clang e outras milhares de outras ferramentas são exatamente isso: ferramentas, melhorar a forma de uso não implica a substituição do conjunto inteiro, melhorem as IDEs para deixarem mais integradas ao ciclco completo e de integração, a gcc está ali no meio e continua o excelente canivete suiço só que agora está com adornos - entende? Sei que você entende, mas digo e o restante das pessoas esqueceram que isso é graças a plataformas livres? Será que ambientes livres são excelentes ferramentas mas não merecem um chance como mercado "target"? "Será que o futebol é popular por ser paixão nacional ou é paixão nacional por ser popular"?
As tecnologias de desenvolvimento se adaptando ao uso de seu estúdio com todas as peculiriadades ao invés dos estúdios se adaptando as peculiridades da empresa(sendo refém)? Isso não compensa?
Quanto aonde investir, na minha humilde opinião:
Eu investiria no OpenGL ao invés de DirectX, rodariam em um maior número de plataformas aumentando meu alcance sem dizer as empresas por detrás dele e as vantagens intrísecas que um código aberto oferecem.Isso é ser uma plataforma madura - na minha humilde opinião. Lançar MELHOR VERSÃO do que MAIS VERSÔES APENAS.
Eu investiria em melhorar bibliotecas simples como libsdl no que usar ferramentas onerosas criando surface e mais overhead de heap em ferramentas que foram feitas para 3D, só porque facilitará meu desenvolvimento sacrificando o desempenho e agariando uma massa de jogadores sem retorno real- capacidade de rendimento in game ( microtransações ) ou fator de compra ( próxima versão ).
Investiria na inovação plausível e concreta e deixando o comodismo em prol e por o que mercado tem objetivo: o usuário.
Vendo um mercado tão segmentado como o do Android eu não vejo como as ferramentas que o Google disponibilizam precisarem ser atadas a uma única plataforma? ou será que o mercado de games ( Piratebay, Sony e Microsoft - foi mal nintendo "a culpa é sua" ) é mais desafiador que a de multi aplicativos - incluindo jogos - do que a de mobile ( inclua na lista Smart Tvs, Smartwatchs, óculos de realidade virtual..ufa..) ?
Tanto quanto a valve quanto ao comentário do mercado desconhecido, é justamente o que falei no comentário anterior: Mercado desconhecido significa mercado inexplorado, possibilidades de ganho. Um exemplo(como jogador), se você precisa pagar menos por software você pode investir mais em jogos. As tecnologias são todas conhecidas e de domínio público não é nenhum bicho papão.
Eu não entendo esse conceito de "Eu sou um cara livre atrás das melhores experiências possíveis (solta o Queen- I Wanna To Break Free..)" contradizendo o "Tenho de me ater ao que é seguro e imaculado".
Sei que é a regra sagrada que o Bob Bates gosta muito de afirmar sobre o "todo mundo quer o novo do mesmo", mas putz,já estamos sacrificando nossa criatividade ?
A Valve É A BASE, entende? o Hardware não é novo é um PC, as tecnologias não são novas: OPENGL e Linux...Será que estou enganado em achar absurdo chamar isso de novo?
Abraços,
'A Valve É A BASE, entende? o Hardware não é novo é um PC, as tecnologias não são novas: OPENGL e Linux...Será que estou enganado em achar absurdo chamar isso de novo?'
Tudo depende do contexto. Como plataforma de games, isso eh novo.
OpenGL foi inovador, ficou obsoleto e agora esta voltando para o mundo do PC (note, falei PC pois ele eh a unica coisa que funciona em IOs, por exemplo). o DirectX continua sendo uma plataforma muito forte, inovadora, facil de usar, tem ferramentas de depuracao e otimizacao excelentes e excelente performance.
Cara, eu entendo varios dos seus pontos, me lembra muito de conversas que tive anos atras.
Eu gosto de Linux, gosto de muitas das ferramentas mas ainda acho que as produtividade eh menor.
A unica coisa que posso dizer eh que tem tanta gente inteligente trabalhando com windows, usando DirectX, Visual Studio... Sera que a gente nao consegue dar meritos para essas plataformas de desinvolvimento? Sera que todo mundo eh bobo, nao entende nada de otimizacao e performance?
Sobre o XNA e performance... acho que eles estavam certos. O XNA era para ser facil de usar e inovador. Acho que vale a pena comprometer performance para isso. Se o problema era performance, acho que as pessoas deveriam escrever nativo e otimizar os shades.
"Cara, eu entendo varios dos seus pontos, me lembra muito de conversas que tive anos atras. "
Fernando, é justamente disso que falo do discurso que temos de trabalhar, sabe? Será que desde que você deixou de discutir isso anos atrás as coisas não evoluiram ? Perder a capacidade de discutir é perder a capacidade de progredir, inovar; por favor não se deixe vencer pelo discurso do "estou velho demais para isso" já que as maiores mazelas do mundo são hoje fruto da nosso comodismo social.
OpenGL está aberto a contribuições tanto de empresas quanto de pessoas, será que se mais empresas abrissem os olhos para contribuir por algo gratuito - e falo no seu sentido amplo, já que você não paga pelo DX, mas está preso a um provider só - as coisas não mudassem ? O modelo de maturação opensource com apoio de empresas já se mostrou mais rápido que o modelo de código fechado,depois pego aqui alguns estudos sérios sobre o assunto. Hoje o OpenGL está um desenvolvimento bem melhor e com o booster da atenção da valve só tenho a ficar otimista sobre o seu futuro. Ter muitas opções de porte de um jogo é melhor do que somente duas, não acha?
E o conceito que tenho de produtividade é o somatório de sua capacidade de resolver problemas somados ao conhecimento de seu conhecimento da ferramenta que usa. Vide por exemplo o seed e o awk.
Não, não estou dizendo que as pessoas são bobas e não entendem de otimização, afinal você está sendo pago e dedicado a uma plataforma fechada em um desenvolvimento de um produto especializado ( como o DirectX), porque faria algo ruim? Mas nada é perfeito, só que algumas coisas você tem liberdade mudar outras não.
Sim, eles estavam sobre o XNA. Concordo plenamente que inclusive o XNA era para APRENDIZADO, mas a maioria das pessoas não entenderam o recado e não tira demérito de fazer uma ferramenta pesada para um público que estava aprendendo, imagine o cuidado do público-alvo que vocês tem quando levam em consideração um desenvolvimento de jogo,o mesmo agora imagine a massa de ESTUDANTES se acesso a máquinas mais robustas - que são a maioria do seu público-alvo.
alguem aqui comentou hoje sobre o quanto foi dificil para a gente publicar o jogo em 5 plataformas. Ai lembrei do seu post :
"Esse discurso tá datado, hoje dia trabalhar com tecnologias multiplataformas está bem menos complexo - já que o espirito hacking tá morrendo mesmo - e o mimimi de desenvolvedor mimado tá crescendo :P"
Acredito fortemente que falta base para essa sua afirmacao.
Sobre a Valve, o que eu acho que vai acontecer eh a gente vai ter uma outra plataforma para compilar/punblicar, essa vai ser a box da Valve. Vamos continuar usando Windows para desenvolver e VS para programar.
Se vai dar bem ou mal, ai vai ser problema da Valve :).
Ah, esqueci, nao tenho mais energia para ficar discutindo linux, opensource e etc...
Nao vale a pena ficar discutindo coisas que sao influenciadas pelo background, pela necessidade e experiencia de cada desenvolvedor. O importante eh saber que existe e fazer o melhor uso delas quando faz sentudo e nao usar por ser isso ou aquilo.
"Acredito fortemente que falta base para essa sua afirmacao."
Tranquilo, @Fernando.
Abraços, foi bom trocar uma idéia.
opa, se voce olhar so do ponto de vista de programar, eh uma coisa, mas se olhar como plataformas e servicos, eh outra.
A gente lancou o DAI em 5 plataformas. Fazer cross compiling nao eh o problema. O problema eh usabilidade, online services, especificidades de GPU, memoria, disco etc.
Enquanto portabilidade de codigo eh cada vez mais facil, desenvolver para muitiplas plataformas eh cada vez mais dificil, entende? Mesmo no mundo IOs e Android.
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